Legado petista: Cuba e Venezuela devem R$ 3,5 bilhões ao Brasil
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Publicado em 08/08/2021

Devido a empréstimos feitos durante os governos petistas de Lula e Dilma, a dívida de Cuba e da Venezuela com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já atinge a marca de R$ 3.539 bilhões.

O levantamento do R7 revelou que os empréstimos tinham a justificativa de abrir oportunidades para empresas brasileiras e, na época, eles custaram R$ 10,9 bilhões, usados para financiar obras nos países socialistas. Entretanto, foram favorecidas apenas as construtoras envolvidas em esquemas de corrupção, além dos próprios países aliados de Lula e Dilma.

De acordo com a publicação, o programa foi criado em 1998, mas 88% dos valores foram pagos entre 2007 e 2015. Ao todo, foram financiadas obras em 15 países, sendo Cuba o país que recebeu o maior prazo para o pagamento (25 anos na obra do Porto de Mariel). Já a Venezuela recebeu a menor taxa de juros: apenas 1,2%.

Apesar das facilidades ofertadas, em 2018 o BNDES precisou acionar o seguro do FGE (Fundo de Garantia à Exportação), após ser constatada uma inadimplência nos pagamentos devidos pelos dois países. De acordo com o banco, Cuba tem 13 prestações de pagamento atrasadas, além de outras 140 que foram indenizadas pelo seguro, por não terem sido pagas nem mesmo com tentativa de acordo. Dos R$ 3,4 bilhões que Cuba recebeu, R$ 2,3 bilhões ainda não foram pagos ao Brasil.

Já a Venezuela, recebeu R$ 7,8 bilhões dos cofres brasileiros, mas R$ 1,2 bilhão ainda não foi pago. 510 prestações do empréstimo foram indenizadas pelo seguro, mas há 42 novas parcelas atrasadas que ainda devem ser indenizadas.

 

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