Ator do SBT encontrado com saco na cabeça teve morte acidental
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Publicado em 23/09/2021

A morte do ator Luiz Carlos de Araújo, de 42 anos, foi acidental, diz o laudo do Instituto Médico-Legal de São Paulo, divulgado nesta quarta-feira (22) pela Polícia Civil. O exame pericial indicou que o artista morreu por asfixia acidental e uso de drogas.

Conhecido por seu papel na novela infantil Carinha de Anjo, do SBT, Luiz Carlos foi encontrado por amigos e pela Polícia Militar já sem vida, no último dia 11. Ele estava em seu apartamento, no Centro de São Paulo.

olegas do artista ficaram preocupados com o sumiço dele, que já estava há dias sem responder mensagens e sem entrar em contato com ninguém. Amigos e agentes da PM chamaram um chaveiro, que abriu o apartamento. Luiz Carlos foi encontrado em sua cama com um saco plástico na cabeça e de barriga para cima.

De acordo com exame cadavérico, o artista teria usado um saco plástico na cabeça para tentar aliviar uma crise de ansiedade. A polêmica técnica consiste em assoprar em um saco de papel e inspirar o ar expelido. Na literatura médica, o ato é chamado de “re-respiração”. Segundo o laudo médico, a prática acarretou no aumento do dióxido de carbono no sangue, que é tóxico, e na redução do oxigênio.

– Tal prática pode ter como complicação a asfixia por confinamento – apontou a nota divulgada pela 1ª Delegacia Seccional Centro, que investiga a morte de Luiz Carlos.

USO DE DROGAS
De acordo com a delegacia, a perícia médica constatou que a crise de ansiedade foi resultado da associação de antidepressivos, bebida alcoólica e cocaína.

O laudo indicou ainda que o corpo dele não tinha sinais de violência. A data da morte teria ocorrido de quatro a cinco dias antes do corpo ser encontrado.

Desta maneira, a principal linha de investigação é a de que Luiz Carlos morreu acidentalmente, descartando qualquer possibilidade de que ele tenha sido vítima de algum crime.

 

 

A polícia ainda aguarda o exame do Instituto de Criminalística sobre o local da morte para concluir o inquérito. Também faltam ouvir vizinhos e pessoas próximas ao artista.

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