A internação do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Hospital das Forças Armadas (HFA), na noite desta segunda-feira (28), foi devido a uma dificuldade de esvaziamento gástrico. Ou seja, quando há problemas na passagem do alimento do estômago para o intestino. Algum alimento ingerido por Bolsonaro nos últimos dias pode ter causado o agravamento.
O chefe do Executivo deu entrada na unidade hospitalar com desconforto abdominal. O objetivo da ida até o HFA era constatar se houve nova obstrução intestinal, como a apresentada pelo presidente em janeiro deste ano.
O médico Antônio Macedo, de São Paulo, que acompanha Bolsonaro desde o atentado à faca de 2018, esteve em contato com os médicos da presidência e com o cardiologista Ricardo Camarinha. Durante a noite, as equipes acompanharam a evolução do quadro clínico do presidente.
A região abdominal do presidente ficou extremamente sensível desde a facada na barriga que ele levou em 2018, durante a campanha eleitoral. Bolsonaro foi submetido a uma dieta líquida e cremosa. Mesmo com a alta hospitalar, que foi na manhã desta terça-feira (29), o presidente seguirá com acompanhamento médico, mas sem cancelar os compromissos oficiais.
Em discurso em evento para entrega de títulos de terra em Ponta Porã (MS) nesta manhã, Bolsonaro disse apenas que passou uma “noite mal dormida” no hospital.