O jornal The New York Times decidiu romper relações profissionais com um repórter freelancer palestino após ele supostamente apoiar o extermínio de judeus. Em mensagens nas redes sociais, Fady Hanona teria expressado a vontade de “queimar os judeus como Hitler fez”, segundo expôs o órgão de vigilância pró-Israel Honest Reporting.
A porta-voz do Times, Grey Lady, afirmou que o jornal trabalhou com Fady por pouco tempo, mas não soube responder com quantos artigos ele chegou a contribuir. Hanona atuava como fixador, e sua função era ajudar jornalistas estrangeiros na tradução e na logística das coberturas na Faixa de Gaza.
– O New York Times trabalhou com esse repórter freelance apenas nas últimas semanas. Não estamos mais fazendo isso – declarou Grey Lady em entrevista ao The Post.
Na última semana, Fady havia ajudado a relatar os conflitos entre palestinos e israelenses.
Nas supostas mensagens criminosas, Hanona aparece endossando a “cultura de lutar e matar israelenses”.
– Eu não aceito um judeu, israelense ou sionista, ou qualquer outra pessoa que fale hebraico. Estou matando-os onde quer que estejam: crianças, idosos e soldados – teria dito.
Ele também teria mencionado Hitler, líder da Alemanha nazista, em uma de suas mensagens.
– Os judeus são filhos dos cães… sou a favor de matá-los e queimá-los como Hitler fez. Eu ficaria extremamente feliz – diz uma das postagens registradas em capturas de tela.
Desde que foi exposto, Fady decidiu abandonar as redes sociais, excluindo todos os seus perfis. Ele também não está respondendo aos contatos da imprensa internacional.
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