Japão cria “baratas ciborgues” para ajudar em áreas de desastre
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Publicado em 25/09/2022

Cientistas japoneses da empresa de pesquisa Riken desenvolveram uma tecnologia um tanto quanto curiosa. Trata-se de baratas ciborgues, que podem ser utilizadas no futuro para ajudar em regiões de desastres naturais. A ideia é pôr um tipo de “mochila” robótica no inseto que permite que os pesquisadores o controlem remotamente.

Cientistas japoneses da empresa de pesquisa Riken desenvolveram uma tecnologia um tanto quanto curiosa. Trata-se de baratas ciborgues, que podem ser utilizadas no futuro para ajudar em regiões de desastres naturais. A ideia é pôr um tipo de “mochila” robótica no inseto que permite que os pesquisadores o controlem remotamente.

De acordo com informações da agência Reuters, as mochilas robóticas são compostas de células fotovoltaicas e eletrônicas, e de uma película flexível de células solares de apenas 4 micras de espessura. Para efeitos de comparação, a medida equivale a 1/25 de um fio de cabelo.

Tal película é instalada no abdômen da barata, permitindo o envio de sinais para os órgãos sensoriais do inseto e o controle de seus movimentos. Para os experimentos, foram escolhidas baratas de Madagascar, que, por serem maiores e não terem asas, possuem mais condições de carregar o aparato.

Uma das ideias é, inclusive, instalar câmeras nas mochilas robóticas, que poderão ser removidas posteriormente, para que o inseto volte a viver no laboratório.

Um dos líderes do projeto, Kenjiro Fukuda, explicou o porquê de as baratas serem mais eficazes que robôs nesses casos.

– As baterias dentro de pequenos robôs se esgotam rapidamente, então o tempo de exploração se torna mais curto. Um dos principais benefícios [de um inseto ciborgue] é que, quando se trata de um inseto, ele se move por conta própria, então a eletricidade necessária é bem menor – contou Fukuda.

 

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