Glaucoma: Entenda a doença que mais causa cegueira no mundo
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Publicado em 29/05/2024

O glaucoma é uma doença que compromete o nervo óptico, responsável por transmitir as informações visuais ao cérebro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, aproximadamente 285 milhões de pessoas têm a visão prejudicada, e uma parcela significativa desses casos está relacionada ao glaucoma. Estima-se que entre 60% e 80% dos casos poderiam ser prevenidos ou tratados adequadamente.

No Brasil, cerca de 2,5 milhões de pessoas podem ser afetadas pela doença, e é preocupante que quase metade delas desconheça sua condição devido à natureza silenciosa e assintomática do glaucoma em estágios iniciais.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO
O glaucoma é diagnosticado em consulta, a partir da realização de exames com médicos oftalmologistas. É recomendada a realização de consultas periódicas com profissionais da área, para que sejam realizados os exames-diagnósticos, mas há alguns sintomas que podem indicar que é hora de buscar ajuda médica, pois a doença existe e está avançando no organismo do paciente.

O diagnóstico inicial é realizado por meio do exame feito na parte do fundo dos olhos dos pacientes e ratificado com o auxílio de exames complementares, dentre os quais estão: campo visual, espessura da córnea, pressão intraocular, fundoscopia e retinografia.

FATORES DE RISCO E DESNVOLVIMENTO
Ninguém está livre de desenvolver a doença, mas há fatores de risco, entre eles histórico familiar da doença, idade e algumas condições oftalmológicas.

No caso das pessoas com mais de 70 anos, o envelhecimento natural do olho afeta a produção do humor aquoso, líquido incolor que preenche as câmaras oculares, sendo responsável por manter a saúde e a transparência dos olhos.

Em relação à pressão intraocular elevada, o médico ressalta que há pacientes que são hipertensos oculares, mas que não apresentam alteração na camada de fibra nervosa e no nervo oftalmológico.

TRATAMENTO
O tratamento contra a doença visa controlar a pressão intraocular e prevenir danos adicionais ao nervo óptico, sendo feito por meio de medicamentos, como colírios, e/ou cirurgias.

Caso o paciente tenha piora ou crise aguda, existem medicações para controle, como manitol e acetazolamida, assim como cirurgias.

Se o tratamento não for realizado, a consequência será a perda irreversível da visão.

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