Após ficar cerca de um mês preso, em razão de uma acusação de abuso sexual contra uma criança de 6 anos de idade, Marcus Grubert foi solto nesta segunda-feira (24). A informação foi confirmada ao Pleno.News pelo pai dele, o pastor Irineo Grubert. Além disso, a reportagem apurou que o registro de Marcus como detento não consta mais na base de dados do Condado de Osceola, na Flórida, Estados Unidos, onde ele estava preso.

De acordo com a advogada Anna Alves-Lázaro, fundadora da Hope and Justice Foundation – que auxilia a família da vítima -, além da liberdade concedida a Marcus, também foram derrubadas as medidas protetivas que proibiam que ele contatasse a vítima ou testemunhas do caso.

Ao Pleno.News, Anna garantiu que será apresentado recurso para que Grubert seja levado a julgamento.

– Isso não acabou, não é o resultado final, muita coisa vai acontecer ainda. Eu ainda creio na justiça, que ela vai ser feita – disse Alves-Lázaro.

Marcus Grubert deixou a prisão nesta segunda porque Trevor Persenaire, promotor de Justiça do estado da Flórida, rejeitou o caso. De acordo com Anna Alves-Lázaro, o promotor rejeitou provas cabais como o DNA de Marcus na menina confirmado em laudo.

– Depois de um ano de investigação, um trabalho brilhante da Justiça, pedido de liberdade negado por dois juízes….e esse promotor joga tudo fora – disparou Anna, consternada.

– A investigação criminal mostrou que tem um crime, mas é o Estado que não quer julgá-lo – completou.

Anna esclareceu ainda que sequer foi aberto um processo contra Marcus, já que a decisão de iniciar a ação foi vetada pelo próprio promotor da Flórida.

– Não tem processo, foi cerceado o direito do devido processo legal para essa criança, essa vítima, é um tapa na cara de toda a sociedade – disse.

A advogada de Marcus, Michelle Yard, disse, por sua vez, que as acusações foram “injustas e falsas”.

– Tenho o prazer de anunciar que o meu cliente foi inocentado hoje, quando o estado da Flórida rejeitou todas as acusações contra ele relacionadas com essas alegações injustas e falsas – disse em email enviado ao Pleno.News.