Ré pela morte do próprio filho, a pedagoga Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, deixou a prisão na noite desta terça-feira (5), após um ano atrás das grades. Ela estava no presídio Santo Expedito, em Bangu, e saiu do local por volta de 21h.
Ela teve liberdade concedida pela Justiça do Rio de Janeiro. Em sua decisão, a juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal, determinou que Monique seja monitorada por tornozeleira eletrônica.
O equipamento deverá ser instalado em até cinco dias.
Na avaliação da magistrada, a “manutenção da prisão em instituição estatal era o meio adequado de se prevenirem reações exacerbadas e incivilizadas contra a requerente, incompatíveis com o Estado de Direito”. De acordo com Louro, há denúncias de que Monique vinha sendo alvo de “ameaças e violação do sossego” no ambiente carcerário.
Na mesma decisão, a magistrada manteve a prisão do padrasto de Henry, o ex-vereador Jairo Santos, também conhecido como Dr. Jairinho. O ex-casal foi preso preventivamente em abril de 2021, acusado de atrapalhar as apurações do caso da morte de Henry Borel, de 4 anos. Os dois são acusados de matar a criança.