O deputado federal Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) fez uma crítica pontual ao Projeto de Lei 4297/2020 que buscava criar uma zona de proteção no entorno dos estabelecimentos de saúde que prestam o serviço de aborto legal.
O texto, assinado pelas deputadas do PSOL Fernanda Melchionna (RS), Luiza Erundina (SP), Sâmia Bomfim (SP) e Áurea Carolina (MG) busca impedir que grupos pró-vida faça ações em torno desses espaços. O projeto lembra leis já aprovadas em outros países que criminalizam até mesmo a oração silenciosa em volta de clínicas de aborto.
Bilynskyj não mediu palavras para condenar o aborto classificando-o como um assassinato e genocídio. Ele ainda se levantou contra quem pratica e quem defende a morte dos bebês no ventre de suas mães.
– Vamos discutir o que é aborto? É matar uma criancinha no ventre da mãe. É o ato mais covarde que pode ser praticado por um ser humano. E eu juro por Deus, tem um lugar reservado no inferno, não só para quem faz, mas pra quem defende essa coisa – declarou.
O projeto de lei foi rejeitado pela comissão.
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