China eleva de 34% para 84% a tarifa sobre produtos dos EUA
Por Anderson Souza
Publicado em 10/04/2025 11:34
Novidades

O Ministério das Finanças da China emitiu na manhã desta quarta-feira (9), pelo horário de Brasília, uma nova decisão da Comissão Tarifária do Conselho de Estado chinês que eleva a tarifa para produtos importados dos Estados Unidos de 34% para 84%, com base nos “princípios básicos do direito internacional”. A medida entrará em vigor a partir desta quinta-feira (10).

– A China insta os EUA a corrigirem imediatamente suas práticas equivocadas, a cancelarem todas as medidas tarifárias unilaterais contra a China e a resolverem adequadamente as diferenças por meio de um diálogo igualitário, baseado no respeito mútuo – diz a nota.

O ministério chinês classifica o aumento de tarifas adicionais pelos americanos contra o país como “um erro em cima de outro” e alega que a medida infringe gravemente os direitos e interesses legítimos da potência asiática, além de prejudicar o sistema comercial multilateral baseado em regras e impactar “seriamente” a estabilidade da ordem econômica global.

DECISÃO DE TRUMP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu aumentar em mais 50% as tarifas sobre a China, chegando a 104%, como resposta às represálias de Pequim. A medida entrou em vigor nesta quarta. Durante esta semana, o líder americano já havia anunciado que, se a China não retirasse suas tarifas recíprocas de 34%, ele implementaria uma nova cobrança.

Na última sexta (4), a China implementou uma série de contramedidas às tarifas anunciadas na semana passada por Trump, que a princípio aumentaram os impostos sobre produtos chineses para ao menos 54%.

Isso incluiu tarifas de 34% sobre importações procedentes dos EUA, sanções contra algumas empresas americanas, restrições à exportação de certas terras raras, a suspensão de importações de produtos de frango e sorgo de certas empresas americanas, assim como a abertura de investigações antitruste e antidumping contra empresas e produtos americanos.

*Com informações AE e EFE

 

Comentários